Letras com Serifa

Na tipografia, as serifas são os pequenos traços e prolongamentos que ocorrem no fim das hastes das letras. As famílias tipográficas sem serifas são conhecidas como sans-serif (do francês “sem serifa”), também chamadas grotescas (de francês grotesque ou do alemão grotesk).

A classificação dos tipos em serifados e não-serifados é considerado o principal sistema de diferenciação de letras.

Tradicionalmente os textos serifados são utilizados em blocos longos, enquanto textos sem-serifa caem em textos mais curtos. 

Fonte Serifada

Fonte sem Serifada

No alfabeto romano, as serifas originaram-se do talhar das letras em pedra na antiga Itália. Os artesãos entalhariam um pequeno espaço extra no fim de cada traço das letras a fim de prevenir o acúmulo de cascalho e poeira no encave.

Além disso, são consideradas uma herança da caligrafia manual na imprensa iniciada por Gutenberg.

A etimologia de “serifa” é obscura, mas não parece ser muito antiga. Aparentemente a expressão surgiu simultaneamente aos primeiros tipos sem-serifa (meados do século XIX).

A mais antiga citação para sans-serif em língua inglesa é encontrada no Oxford English Dictionary em 1841. O Dicionário Webster busca a origem da palavra na holandesa schreiben e na latina scribere, ambas significando “escrever”.

Comparando letras serifadas

O primeiro tipo sem serifa, porém, foi publicado por William Caslon IV em meados de 1816. O tipo somente tinha caixas altas (capitais) e não se sabe claramente como surgiram suas formas inusitadas para o período.

Considera-se hoje que como desenho esta sans serif tinha pouco valor.

Mais sobre letras serifadas

As letras serifadas são aquelas que possuem pequenos traços adicionais no final das hastes principais da letra, como o “fechamento” das letras A, B, C, etc. Esses traços adicionais são chamados de serifas.

A utilização de letras serifadas em design gráfico e tipografia tem raízes históricas, datando do século XV, quando as primeiras impressoras foram criadas e as letras precisavam ser esculpidas em pedra ou metal para impressão.

Nessa época, as letras serifadas foram desenvolvidas para facilitar a leitura e legibilidade do texto impresso em grandes quantidades, especialmente em livros, jornais e outros materiais impressos.

As serifas ajudam a guiar o olho do leitor através das linhas de texto e a manter uma conexão visual entre as letras, tornando o texto mais legível e fluente.

Além disso, as serifas conferem um aspecto de elegância e sofisticação, que pode ser adequado para alguns tipos de design, como por exemplo em logotipos e marcas que desejam transmitir um senso de tradição, prestígio ou confiabilidade.

No entanto, é importante lembrar que o uso de letras serifadas nem sempre é a melhor opção em todos os contextos. Em alguns casos, as letras sem serifa (sans-serif) podem ser mais apropriadas para design gráfico moderno, minimalista ou tecnológico, por exemplo.

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